Já tem 8 anos, mas ainda vale uma pequena análise, pois a guitarra Cort X-11 continua sendo fabricada, ainda que com mudanças na especificação, a mais evidente nos captadores: saíram os Mighty Mite e entradam os EMG.
Aquisição em loja local, veio com lacre da Equipo, distribuidora da Cort no Brasil.
E as primeiras impressões são:
Aparência
A pintura é muito bonita e o acabamento é muito bem feito. Um dos parafusos da correia vem solto, ele é colocado na parte de trás do chifre de cima da guitarra. Não gostei muito dessa posição, mas dá pra conviver com isso. A cor que escolhi é a charcoal grey. Na época haviam duas opções: charcoal grey e blueburst. Hoje o site oficial indica duas cores: Black Cherry Sunburst e Trans. Charcoal Grey.
Braço
Gostei do braço mais fino que as strato tradicionais, feito em um maple bem claro. A escala é em rosewood escuro. A ação das cordas é baixa, do jeito que eu gosto. Os trastes são bem arredondados, sem pontas ou rebarbas.
Captadores
Realmente os captadores MightMite fazem diferença, tem bem mais ganho que os da minha Condor. Eles tem um timbre muito bom, mas não sei como defini-los. O botão push-pull dá bastante versatilidade, os humbuckers dão um som limpo legal quando ele é usado. Tem boa sustentação.
Ponte
Ao usar a alavanca para a frente, a guitarra estava dando uns estalos estranhos. Acabei descobrindo que eles vinham do nut. Apertei os dois parafusos dele (na parte de trás braço) e acabaram os estalos. Supostamente o controle de qualidade da Equipo testou tudo, inclusive tem a etiquetinha do controle de qualidade com todos os itens assinalados: braço, pintura, parte elétrica, regulagem, traste, hardware. Então acho que não era pra ter acontecido isso, mas menos mal que era só apertar o nut. Provavelmente foi apenas a madeira cedendo por ser nova ou pelas mudanças de condições climáticas.
A ponte segura a afinação legal, mesmo depois de zoar bastante com a alavanca. Abri a tampa onde ficam as molas: elas são três, e tem espaço para mais duas. Abrindo a tampa também é possível ver que a madeira é maciça mesmo, nada de chapas coladas como na Condor. A regulagem das oitavas também estava legal, não perfeita (aferindo pelo afinador), mas também nunca vi uma guitarra que fosse.
Consideração Final
No geral estou gostando bastante dela, achei que valeu a pena, não trocaria por uma Ibanez RG, talvez trocasse por uma S, mas estas são bem mais caras que a Cort.
Such a nice guitar for many musical styles..I own it and want to sell it, how much would be the right price for this used guitar really?