TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps


Neste artigo falo sobre o TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps. Apesar de ser também um roteador, adquiri o TP-Link TD-W8960N para usa-lo exclusivamente como modem ADSL.

Mas por que comprar um modem ADSL se o provedor já oferece um? Explico: Nem todos os modem são iguais, a qualidade do modem, ou melhor, do chipset ADSL do modem, podem garantir alguns decibéis a mais na relação entre sinal e ruído (SNR).

E por que eu quero um SNR maior? Também explico. Ao fazer a conexão ADSL, meu modem e a DSLAM de meu provedor sincronizarão com a largura de banda definida pelo meu perfil, que por sua vez é definida pela largura de banda contratada. Mas é necessário que o SNR para aquela largura de banda esteja em um valor aceitável (tipicamente 12dB ou mais), do contrário modem e DSLAM negociarão uma largura de banda inferior, que ainda fique dentro desse valor aceitável de SNR.

Por exemplo, eu contratei um plano de 10 Mbps. Isto significa que a rede da Vivo me permitirá uma largura de banda de downstream de até 10 Mbps. Mas para que eu consiga efetivamente atingir tal largura de banda é preciso que o primeiro enlace, que é a conexão ADSL, sincronize com uma largura de banda de downstream um pouco superior a 10 Mbps (normalmente um pouco mais de 12 Mbps), do contrário ela se torna um gargalo e minha conexão nunca atingirá a largura de banda contratada. A conexão ADSL precisa ter largura de banda um pouco maior para compensar as sobrecargas dos protocolos.

E o que define o SNR e a largura de banda da conexão ADSL? São vários fatores: perfil, distância entre o modem do usuário e a DSLAM, qualidade do cabeamento utilizado, e qualidade dos chipsets do modem e da DSLAM são alguns deles. Vamos discutir cada um deles a seguir.

Perfil

O perfil ADSL é definido pelo provedor. Como eu disse, ele tipicamente é definido para um valor um pouco maior do que a largura de banda contratada. Antigamente os perfis eram fixos, ou seja, se existisse qualquer problema na linha ou no modem que fizesse o SNR ficar baixo, a conexão ficaria ruim e cairia, ou não cairia, mas perderia muitos pacotes, exigindo muitas retransmissões. De qualquer forma, a largura de banda contratada não seria atingida.

Hoje o mais comum é se usar um perfil adaptativo, de modo que modem e DSLAM tentarão sincronizar na largura de banda do perfil, desde que o SNR vá ficar em um nível aceitável (tipicamente > 12dB). Caso isso não ocorra, DSLAM e modem negociam uma largura de banda menor, que deixe o SNR com valor aceitável. Assim a conexão não cai. Porém, a largura de banda contratada não é atingida.

Note que pela versão atual do ADSL é possível que DSLAM e modem alterem a largura de banda sem precisar desconectar e reconectar. Os modem atuais normalmente suportam essa função, mas eu nunca vi algum provedor implementa-la, infelizmente.

E por que diminuir a largura de banda aumenta o SNR e aumentar a largura de banda diminui o SNR? Porque ao contrário do que pensam os socialistas, não existe almoço grátis. Se você quer transmitir mais dados por um mesmo meio físico, e isso vale para qualquer conexão, não só ADSL, você precisa transmitir mais bits em menos tempo. Para isso você precisa usar uma codificação mais agressiva, que fica mais suscetível a ruídos, ou seja, o SNR será menor. Outra opção é usar uma faixa de frequência maior, normalmente incluindo frequências mais altas que não estavam sendo usadas com menor largura de banda. Frequências maiores atenuam mais com a distância, o que implica que também ficam mais suscetíveis a ruídos, ou seja, SNR menor também.

Em resumo, quanto mais largura de banda, menor o SNR. O grande objetivo é sincronizar na largura de banda definida pelo perfil com um SNR bom, mas se não der, o modem vai usar uma largura de banda menor para manter o SNR.

Distância entre o Modem do usuário e a DSLAM

É conhecimento comum que quanto mais longe você está da central de telefonia, menores são as larguras de banda dos planos que você pode contratar. Isso porque o sinal atenua com a distância, então quanto mais perto da DSLAM, maior é o seu SNR e maiores são as larguras de banda que você consegue obter.

A DSLAM está tipicamente num prédio da operadora de telefonia ou em um armário desses que encontramos pela rua. Nem sempre os cabos estão seguindo o caminho mais curto da DSLAM até a casa do usuário, mas não há muito que se possa fazer com relação a isso. Dificilmente você conseguirá convencer a operadora de telefonia a fazer o caminho ótimo com os cabos ou mesmo instalar uma DSLAM perto de você.

Então a menos que você queira mudar de casa, não há muito o que fazer aqui também.

Qualidade do Cabeamento utilizado

Bons cabos são blindados e mais resistentes a ruídos. Os pares são trançados, também para evitar a captação de ruídos. Novamente, não há muito o que possa ser feito com relação aos cabos que a operadora usa. Mas dá para melhorar os cabos que usamos em nossa residência.

Um inconveniente da Vivo, e possivelmente de outras operadoras de telefonia, é que eles não fazem o cabeamento interno. Muitos outros provedores são responsáveis por todo o cabeamento até dentro da casa do cliente. É assim com fibra óptica e cabo coaxial. Mas não é o caso da Vivo com os pares trançados de telefonia.

Muitas vezes o cliente tem um cabeamento velho e/ou cheio de emendas. Vale a pena melhorar o cabeamento interno com o objetivo de ganhar alguns decibéis a mais no SNR. Infelizmente os ganhos nem sempre são expressivos, pois o cabeamento dentro da casa do cliente normalmente é apenas uma pequena fração do cabeamento todo entre o modem ADSL e a DSLAM.

Qualidade dos Chipsets do Modem ADSL e da DSLAM

A qualidade do chipset também faz diferença. Um bom chipset consegue tirar alguns decibéis a mais de SNR de onde parecia impossível. No chipset da DSLAM não podemos mexer e, novamente, você não vai convencer a operadora a trocar seus equipamentos.

Vale lembrar que a Vivo, e provavelmente todas as outras operadoras, não investe mais em ADSL. Os investimentos são concentrados em fibra óptica, mas as expansões são lentas, pois no Brasil o custo de infraestrutura é muito alto e não há muita concorrência por conta dos cartéis e burocracia. Então a infraestrutura de ADSL que existe hoje é o máximo que vai existir. Não espere novas DSLAM, pois no máximo vão trocar equipamentos que derem algum defeito.

E o modem ADSL? O modem ADSL é justamente a única variável dessa equação que está ao alcance do usuário. O provedor te deu um? Ok, mas você não precisa obrigatoriamente utiliza-lo. Você pode instalar um modem melhor e se beneficiar com isso.

A motivação para a troca do modem

Há tempos eu estou ciente de que um bom modem ADSL pode fazer toda a diferença. Quando assinei ADSL pela primeira vez, comprei (na época era preciso comprar) um modem D-Link DSL-500G. Ele atendia bem na época, com meu plano de 600 Kbps e depois de 1 Mbps. Mas quando mudei para 2 Mbps comecei a sofrer com SNR baixo e conexão de enlace abaixo dos 2 Mbps. Minha casa ficava distante da central e 2 Mbps já estava bem perto do limite.

Emprestei então um modem D-Link DSL-500B de uma amiga para testar e vi que fez toda a diferença. Com ele era possível obter SNR maior e consequentemente sincronizar nos aproximadamente 2300 Kbps do perfil ADSL. Comprei um DSL-500B e fui feliz por algum tempo.

Mas após alguns anos a linha foi se degradando. Reclamar com a operadora não resolveu. Resolvi então dar uma pesquisada no mercado de modems e vi que a bola da vez era o Thomson TG-508v2 (se não me engano). Comprei o bichinho e novamente ocorreu um ganho no SNR que me permitiu voltar a experimentar a largura de banda contratada.

Já em minha casa atual, quando assinei o ADSL a Vivo me deu um modem melhor que esses dois da D-Link e o da Thomson, que é o Datacom DM2270 ADSL 2FT + 2I – Askey RTA9211W (RTL8676) 2-Port ADSL. Ele me atendeu bem por um bom tempo, mas eventualmente o cabeamento interno do condomínio deu problemas e comecei a ver minha conexão sincronizar um tanto abaixo dos 10 Mbps.

Reclamei e o condomínio acabou passando um cabo novo, com mais uns 20 pares. Porém a caixinha onde termina esse cabo ficou um pouco mais distante da minha casa do que era com o cabo anterior. Com isso usaram um trecho mais longo de cabo FE, que também é usado pela Vivo entre a caixinha de distribuição e o postinho da casa do cliente, portanto um padrão para este último trecho. O cabo FE é resistente ao tempo, mas é um cabo que não é trançado nem blindado e, portanto, é bastante suscetível a ruídos. Com isso acabei perdendo um pouco no SNR, com relação ao cabo antigo antes do defeito, e comecei a experimentar sincronização na faixa de 10 a 11 Mbps, inferior aos 12 Mbps necessários para garantir a largura de banda contratada.

Vale lembrar que o trecho da caixinha até o postinho antes, além de mais curto, era feito com um cabo blindado com 2 pares (usado para interfone e telefone), o que me garantia um sinal melhor. O caminho do novo cabo é até mais curto, mas inclui algumas dezenas de metro de cabo FE, o que explica o sinal pior. Da minha parte, desde a contratação do ADSL também modifiquei a fiação interna, trocando um par trançado que deu defeito e tinha emenda por um cabo FE, que vai direto ao modem.

Eu poderia trocar novamente a fiação interna por um cabo melhor. Poderia tentar brigar com o condomínio ou bancar do meu bolso um cabo melhor para substituir o FE da rua. Mas achei que sairia mais barato e menos estressante simplesmente arriscar um novo modem, que me desse os decibéis a mais que eu precisava.

A escolha do  TP-Link TD-W8960N

Pouca coisa mudou no mercado de chipsets ADSL nos últimos anos. ADSL é um padrão moribundo, que eventualmente será totalmente substituído por fibra óptica. Na maioria dos países civilizados ele praticamente não existe mais. Há exceções, como a Austrália, onde o ADSL ainda tem uma sobrevida. De qualquer forma o padrão já não recebe mais atualizações e, consequentemente, os chipsets também estão um pouco estagnados. De certa forma isso é vantajoso na hora de escolher um modem, pois os chipsets que aí estão já foram bastante testados e a comunidade já definiu quais são os melhores.

E a bola da vez são os chipsets da Broadcom. São eles que proporcionam as maiores taxa de sincronização em geral. Além disso, dependendo do modem, eles permitem definir um SNR alvo diferente de 12 dB para sincronização. Esse valor de 12 dB é definido levando em consideração que a qualidade da linha oscila. Na minha conexão é comum ver o SNR oscilando até 3dB para baixo ou para cima sem que a sincronização se perca. É possível definir um valor menor, como 6 dB ou até 3 dB como alvo, e com isso conseguir sincronizar com larguras de banda maiores, ainda que com uma maior incidência de pacotes com erros, cuja correção ou retransmissão é feita automaticamente pelo protocolo ADSL.

Uma listinha de modems que usam chipset Broadcom, ainda que um pouco desatualizada, pode ser vista aqui. Da lista toda, só o TP-Link TD-W8960N está amplamente disponível no Brasil. Os demais já pararam de ser fabricados e/ou não são encontrados por aqui.

TP-Link TD-W8960N v7 utiliza o chipset BCM6318. É um chipset de baixo custo, voltado para o terceiro mundo (ou “mercados emergentes” no eufemismo da própria Broadcom), mas que cumpre bem o seu papel na sincronização do ADSL. Cabe notar que a TP-Link frequentemente altera chipsets entre diferentes versões de hardware de um mesmo modelo de equipamento. Versões anteriores do TP-Link TD-W8960N já usaram o BCM6358 e o BCM6328. Mas no que se refere ao ADSL, não deve haver diferenças práticas entre eles. Cuidado apenas com eventuais mudanças para chipsets de outros fabricantes, que podem acontecer também sem que o código do modelo mude.

A compra do TP-Link TD-W8960N

Comprei o TP-Link TD-W8960N v7 por R$119,50 + R$ 20,90 de frete.

Confira algumas fotos do TP-Link TD-W8960N:

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em sua embalagem

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

Fonte de alimentação do TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

Fonte de alimentação do TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

Cabos do TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

Cabos do TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em funcionamento

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em funcionamento

TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em funcionamento

TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, em funcionamento

FIltro ADSL do TP-Link TD-W8960N - Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

FIltro ADSL do TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps

Instalando e usando o TP-Link TD-W8960N

A configuração do TP-Link TD-W8960N foi bem tranquila, nem mesmo precisei inserir as configurações de ADSL, pois ele já lista uma série de provedores, inclusive do Brasil, e basta selecionar para que a configuração seja feita automaticamente.

Ele também ficou em modo bridge (apenas modem) por padrão, de modo que nem precisei me dar ao trabalho de desligar a parte de roteador dele.

As antenas não são removíveis na versão 7. Inicialmente elas eram, mas em alguma das revisões de hardware a TP-Link resolveu deixa-las fixas para cortar custos. Assim eu não pude remove-las. Ficaram só de “enfeite”, visto que vou deixar o WiFi também desligado.

Logo de cara já tive algum ganho, com o SNR em 12,2 dB a sincronização ocorreu em 11.298 Kbps, o que já era mais do que eu conseguia com o modem da Vivo. O modem ainda indica que daria para chegar a 12.048 Kbps.

 TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo em 12 dB

TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo em 12 dB

Resolvi então mudar o SNR alvo para 6dB. Com isso consegui a sincronização com 7 dB em 12.412 Kbps, que é a do meu perfil. O modem indica ainda que nessa configuração e condições de linha eu poderia chegar a 14.848 Kbps.

 TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo em 6 dB

TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo em 6 dB

Para mudar o SNR alvo, é preciso logar via Telnet, usando as mesmas credenciais da interface web e usar o comando:

xdslctl configure --snr VALOR

onde VALOR pode ser definido seguindo uma das tabelas abaixo:

VALORMudança no SNR alvo
200+ 6dB
150+ 3dB
100+ 0dB
50– 3dB
25– 4,5db
1– 5,5dB
65500– 9 dB
65450– 12 dB
SNR alvo atualSNR alvo desejadoVALOR
6 dB4,5 dB75
6 dB3 dB50
9 dB6 dB50
9 dB4,5 dB25
9 dB3,5 dB1
12 dB9 dB50
12 dB6,5 dB1
12 dB6 dB65550
12 dB4,5 dB65525
12 dB3 dB65500
15 dB12 dB50
15 dB9 dB65550
15 dB6 dB65500
15 dB4,5 dB65475
15 dB3 dB65450
18 dB15 dB50
18 dB12 dB65550
18 dB9 dB65500
18 dB6 dB65450
18 dB4,5 dB65425
18 dB3 dB65400

As tabelas foram adaptadas de Kitz e Whirpool. Note que este ajuste não é persistente e precisa ser refeito se o modem for reiniciado.

Ultimamente eu nem tenho mais ajustado o SNR alvo, pois tenho obtido larguras de banda razoáveis na sincronização. No momento em que escrevo este artigo estou com o modem sincronizado em 12.181 Kbps e por volta de 10,8 dB.

TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo padrão, em 12 dB, enquanto escrevo este artigo

TP-Link TD-W8960N: com o SNR alvo padrão, em 12 dB, enquanto escrevo este artigo

De qualquer forma sempre dou uma conferida, pois as condições de linha são um tanto dinâmicas e eventualmente pode acontecer da sincronização acontecer num momento ruim e ficar com uma largura de banda baixa. Nesse caso eu faço o login pelo Telnet e baixo o SNR alvo para obter uma largura de banda maior.

Você deve trocar seu modem?

Neste ponto você pode estar se perguntando se vale a pena trocar seu modem da operadora, seja ele qual for, por um com chipset da Broadcom. A resposta é: depende.

Observe a largura de banda com que seu modem sincroniza. É um valor de 20% a 30% acima da largura de banda contratada? É sempre o mesmo valor? Se as respostas forem sim, seu modem está sincronizando na largura de banda do perfil e está tudo bem. Não há necessidade de trocar de modem, a menos que você esteja com outros problemas, como travamentos. Veja também se o chipset do modem atual já não é um dos recentes da Broadcom, para não trocar seis por meia dúzia.

Mas se seu modem não é Broadcom e está sincronizando com valores que variam e estão muito próximos ou abaixo da velocidade contratada. E se você você já contatou a operadora, já trocou fiação interna e nada resolveu, então pode ser que valha a pena investir em um modem melhor.

Considerações Finais

Posso dizer que estou satisfeito com o TP-Link TD-W8960N – Modem Roteador Wireless N ADSL2+ de 300Mbps, que contornou bem o meu problema. Agora o modem sincroniza com largura de banda maior e não tem mais problemas com travamentos como acontecia com o modem da Vivo. Ele tem alguns pontos fracos, como a interface que as vezes não carrega direito ou demora pra carregar, não tem possibilidade de salvar a configuração de SNR alvo, não tem interface HTTPS, enfim… problemas típicos de TP-Link. Provavelmente é um péssimo roteador, mas como modem ele dá conta do recado de maneira bem razoável e melhor que o modem da Vivo.

Atualização (13/07/2022): Links atualizados e incluído vídeo do unboxing:

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